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Rússia diz que embargo energético vai fazer subir os preços no Ocidente

O vice-ministro da Energia da Rússia, Alexandre Novak, disse hoje que se os "ocidentais" decidirem embargar os hidrocarbonetos russos o mercado pode cair e os preços podem ser conduzidos para "terrenos desconhecidos".

Rússia diz que embargo energético vai fazer subir os preços no Ocidente
Notícias ao Minuto

11:41 - 23/03/22 por Lusa

Mundo Rússia

evidente que sem os hidrocarbonetos russos - se as sanções foram aplicadas - os mercados do gás e do petróleo vão cair. A subida dos preços em relação aos recursos energéticos pode ser imprevisível", disse Novak perante a Câmara Baixa do Parlamento russo (Duma), em Moscovo.

"Na União Europeia onde há (...) uma subida dos preços e falta de recursos energéticos, sob a pressão dos Estados Unidos, recusaram colocar em funcionamento o gasoduto Nord Stream 2 já construído para prejuízo dos consumidores europeus", acrescentou o vice-ministro da Energia, citado pelas agências de notícias da Rússia, considerando "absurdo" o encerramento da ligação.

"Os preços dos produtos petrolíferos, por exemplo na Alemanha, aumentaram até aos 40%", disse Novak, referindo-se também ao "aumento do preço do gás e à diminuição de 30% (em 2021) para 26% das reservas acumuladas no bloco europeu".  ??

Desde o outono de 2021 que o preço do gás disparou na Europa, com muitos Estados e entidades a acusarem Moscovo pela escassez, de forma deliberada, para provocar o início do funcionamento do gasoduto Nord Stream 2, suspenso pela Alemanha em fevereiro, na sequência da invasão russa da Ucrânia. 

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Scholz prevê guerra longa e adverte contra sanções insustentáveis

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