Ucrânia. Biden não tomou decisão sobre embargo ao gás e petróleo russos

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "não tomou uma decisão nesta fase" sobre um possível embargo ao gás e petróleo russos em resposta à invasão da Ucrânia, disse segunda-feira a sua porta-voz, Jen Psaki.

U.S. President Joe Biden speaks during a State of the Union address at the U.S. Capitol in Washington, D.C., U.S., on Tuesday, March 1, 2022. Biden's first State of the Union address comes against the backdrop of Russia's invasion of Ukraine and the subse

© Getty Images

Lusa
08/03/2022 07:30 ‧ 08/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

A porta-voz indicou que o assunto surgiu hoje durante uma conversa que o Presidente dos EUA teve com os líderes alemães, franceses e britânicos, enfatizando: "Temos capacidades e possibilidades diferentes".

A Alemanha, em particular, opõe-se a qualquer embargo ao gás russo, do qual depende muito, enquanto os Estados Unidos importam pouco petróleo russo.

Os líderes da Alemanha, Estados Unidos, França e Reino Unido manifestaram hoje apoio a "todos os esforços diplomáticos" para superar a crise ucraniana e estão "determinados a continuar a aumentar o custo" infligido à Rússia pela invasão da Ucrânia.

A Casa Branca assegurou que os países ocidentais mantêm a sua determinação, em comunicado divulgado após uma videoconferência entre os presidentes dos EUA e França, Joe Biden e Emanuel Macron, respetivamente, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

No início da invasão, os países ocidentais mantiveram-se unidos em termos de sanções económicas, mas esta sintonia pareceu quebrar hoje relativamente ao embargo à importação de petróleo e gás russo, posição rejeitada pela Alemanha, que está muito dependente do fornecimento de gás russo, noticiou a agência France Presse (AFP).

Também Berlim divulgou um comunicado sobre a reunião entre os quatro líderes, onde destacou que os ocidentais apoiam todos os esforços diplomáticos para terminar com a crise na Ucrânia e defendem que a proteção dos civis é "a maior prioridade".

Estas quatro nações voltaram a instar a Rússia a "terminar imediatamente" o seu ataque "ilegítimo" à Ucrânia e a retirar a totalidade das usas tropas, revelou o gabinete do chanceler alemão, Olaf Scholz.

Leia Também: EUA mobilizam mais 500 militares para segurança da NATO na Europa

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