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Rússia já controla Zaporizhia, maior central nuclear da Europa

Depois de Chernobyl, as forças de Vladimir Putin conquistaram também o território à volta da central nuclear de Zaporizhia, a maior da Europa.

Rússia já controla Zaporizhia, maior central nuclear da Europa

Zaporizhia é uma das quatro centrais nucleares ucranianas ativas, e já está controlada pelas forças russas. A Agência Internacional de Energia Atómica está reunida para debater a situação na Ucrânia e apela à segurança das centrais.

Depois de Chernobyl, as forças de Vladimir Putin conquistaram também o território à volta da central nuclear de Zaporizhia, a maior da Europa e uma das maiores do mundo. Detém seis dos 15 reatores de energia nuclear do país.

A Ucrânia tem quatro centrais nucleares ativas. Rivne, Khmelnytsky e South-Ukraine são as restantes.

A informação foi confirmada pelo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, que referiu ter recebido uma comunicação da missão permanente da Rússia na organização em que os russos diziam controlar o território onde se encontrava a central nuclear.

O organismo sediado em Viena garantiu ainda que os russos se comprometiam a "trabalhar para assegurar segurança nuclear e monitorizar a radiação como habitual", acrescentando ainda que "os níveis de radiação permaneciam normais".

Com o avanço das tropas russas, vídeos nas redes sociais mostram a população de Enerdogar a tentar impedir a entrada dos militares de Vladimir Putin na cidade ucraniana.

A Inspeção Estatal de Regulação Nuclear da Ucrânia continua a garantir que as centrais estão a funcionar com normalidade e que mantém contacto com todas elas, diz um comunicado hoje divulgado. 

Esta terça-feira, o diretor da AIEA, o argentino Rafael Grossi, assegurou estar a acompanhar com grande preocupação o "potencial impacto" do ataque russo na segurança das centrais nucleares na Ucrânia e insistiu que é muito importante que essas instalações não sejam colocadas em risco.

"Um acidente nas instalações nucleares da Ucrânia pode ter sérias consequências para a saúde pública e para o meio ambiente", alertou o diretor da agência.

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