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Barco russo intercetado no Canal da Mancha devido às sanções

Um barco de comércio que transportava veículos para São Petersburgo, na Rússia, supostamente pertencente a uma empresa russa visada pelas sanções da União Europeia, foi desviado hoje em França, segundo as autoridades marítimas locais.

Barco russo intercetado no Canal da Mancha devido às sanções
Notícias ao Minuto

10:44 - 26/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Segundo comunicou hoje fonte da autoridade marítima local francesa à agência France-Presse (AFP), um barco patrulha da alfândega, apoiado por um da guarda e da marinha francesa, escoltou a embarcação Baltic Leader, partida de Rouen (norte) e com pavilhão russo, para Boulogne-sur-Mer, precisou Véronique Magnin, oficial de comunicação regional da administração marítima.

O barco de 127 metros é "fortemente suspeito de estar ligado aos interesses russos visados pelas sanções", precisou a mesma fonte, sublinhando que esta medida, sinal de "firmeza", é "rara" nesta zona.

A alfândega está a realizar audiências e investigações a bordo, de forma a confirmar essas ligações.

A União Europeia adotou na quinta-feira um pacote de sanções sem precedentes contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia, pouco antes de Londres e Washington endurecerem as suas próprias restrições, ainda que sem tomarem medidas radicais.

O Presidente russo Vladimir Putin e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov também foram visados, bem como 26 outras personalidades do mundo dos negócios russo.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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