Suíça alinha com sanções da União Europeia contra a Rússia

O governo suíço anunciou hoje a tomada de medidas para evitar que o país, que desempenha um papel de destaque no sistema financeiro internacional, sirva para fugir a sanções europeias à Rússia, motivadas pela ofensiva militar na Ucrânia.

O jornal de investigação russo Novaya Gazeta, um dos símbolos da imprensa independente na Rússia, disse hoje que foi derramado um produto químico desconhecido na entrada da sua redação, em Moscovo, já anteriormente alvo de ataques.

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Lusa
24/02/2022 21:17 ‧ 24/02/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Num discurso transmitido ao vivo para o país, após a Rússia lançar, esta madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia, o presidente suíço, Ignazio Cassis, disse que, diante da situação incerta, a embaixada suíça em Kiev foi encerrada, mas os funcionários não serão retirados, por enquanto, e vão continuar a fazer atendimento pelo telefone.

O consulado suíço na capital ucraniana regista 268 cidadãos na Ucrânia.

Enquanto isso, em Berna, capital suíça, o embaixador russo foi convocado pelo ministério das Relações Exteriores para transmitir oficialmente a condenação do governo à invasão da Ucrânia.

O presidente suíço afirmou que hoje é "um dia triste que nunca queríamos ver, em que um conflito armado começou em solo europeu", apesar dos esforços diplomáticos para evitá-lo.

Ignazio Cassis apelou ao regresso ao diálogo e reforçou que a Suíça coloca ao serviço da diplomacia todos os seus bons ofícios a todos os níveis políticos.

Esta madrugada, a Rússia lançou uma ofensiva militar com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades do território da Ucrânia, provocando dezenas de mortos nas primeiras horas segundo as autoridades ucranianas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a ofensiva militar como sendo uma resposta ao "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência tinha reconhecido na segunda-feira, com o objetivo da "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.

O ataque foi condenado pela comunidade internacional, motivando reuniões de emergência de vários governos, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Leia Também: Invasão da Ucrânia. Pentágono destaca mais 7 mil soldados para a Alemanha

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