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EUA alertam para risco de provocação poder justificar invasão russa

O secretário de Defesa dos Estados Unidos (EUA), Lloyd Austin, avisou hoje para uma provocação de Moscovo poder vir a justificar uma intervenção militar na Ucrânia, após acusações mútuas de bombardeamentos entre soldados ucranianos e separatistas pró-Rússia.

EUA alertam para risco de provocação poder justificar invasão russa
Notícias ao Minuto

15:31 - 17/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Soubemos dos relatos dos bombardeamentos [na região ucraniana do Donbass]. E certamente é preocupante. Ainda estamos a juntar pormenores. Há algum tempo que vimos dizendo que os russos podem fazer algo assim para justificar um conflito de tipo militar", disse o chefe do Pentágono, após uma reunião com os seus homólogos, na sede da NATO, em Bruxelas.

O exército ucraniano e as forças separatistas pró-Rússia acusaram-se hoje mutuamente de bombardeamentos e de uma escalada de tensão no leste da Ucrânia, região em conflito desde 2014, em plena crise entre Moscovo e o Ocidente.

"Estaremos atentos às operações em que a Rússia fabrica um evento dramático para justificar um ataque, um jogo que vimos acontecer no passado, explicou Blinken, que está num périplo europeu que ainda o vai levar à Polónia e à Lituânia.

Também a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, se mostrou hoje preocupada com os sinais de escalada de tensão no leste da Ucrânia e com movimentações de tropas russas junto da zona de fronteira, dizendo que "a Rússia se está a encaminhar para uma invasão iminente", apesar dos anúncios de retirada militar.

A diplomata disse que pediu a Antony Blinken para participar numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, que decorre hoje em Nova Iorque, presidida pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Verchinin, e onde também estará presente o secretário-adjunto britânico responsável pela Europa, James Cleverly.

Num comunicado, o gabinete de Blinken já confirmou a presença do chefe da diplomacia norte-americana na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, dizendo que pretende aí insistir nos "esforços em curso para pressionar a Rússia a desescalar e a escolher a vida da diplomacia".

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