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Destacado exemplo de Cabo Verde na consolidação da Democracia

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje que o país é um exemplo no "respeito pelas liberdades" e na consolidação da democracia, permanecendo na 32.ª posição no Índice de Democracia elaborado pelo The Economist Intelligence Unit (EIU).

Destacado exemplo de Cabo Verde na consolidação da Democracia
Notícias ao Minuto

14:22 - 11/02/22 por Lusa

Mundo Ulisses Correia e Silva

de se reconhecer que Cabo Verde continua um exemplo no respeito pelas liberdades e na consolidação da sua democracia. O relatório deste ano, referente ao ano 2021, diz que a pandemia afetou profundamente muitas democracias em todo o mundo por meio das restrições impostas", recordou Ulisses Correia e Silva, sobre aquele indicador.

Com 7,65 pontos, o arquipélago de Cabo Verde surge na 32.ª posição deste índice -- o terceiro melhor desempenho em África, depois das Maurícias e do Botsuana -, mantendo a posição de 2020. É ainda o segundo país de língua portuguesa com melhor classificação, atrás de Portugal (28.º lugar), integrando o grupo de países de democracias imperfeitas ou com falhas.

"Cabo Verde conseguiu evitar o colapso em diversos setores, devido à pandemia, sem pôr em causa os ganhos conseguidos nas categorias avaliadas no relatório: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis. Conseguimos, durante a pandemia, realizar com sucesso, três eleições: as autárquicas [outubro de 2020], legislativas [abril] e as presidenciais [outubro]", afirmou o chefe do Governo.

Para Ulisses Correia e Silva, o país "deve continuar a afirmar-se e distinguir-se no concerto das Nações pela estabilidade política, institucional e social", mas também pela "confiança nas relações com os parceiros de desenvolvimento e os investidores".

"Baseada na previsibilidade, coerência e consistência e nos valores da democracia, da liberdade, do respeito pelos direitos humanos, do primado da lei e da segurança jurídica; valorização da localização geoeconómica do país do ponto de vista da economia, da segurança e da cultura", disse ainda.

O Índice de Democracia, que começou a ser elaborado 2006, retrata a situação da democracia em 2021, em 165 Estados independentes e dois territórios, com base em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis.

Cada país é classificado num tipo de regime, democracia plena, democracia imperfeita, regime híbrido ou regime autoritário, consoante a pontuação registada numa série de indicadores.

A Noruega, o país mais bem classificado da tabela, com uma democracia plena, pontua nos 9,75, enquanto Portugal, uma democracia imperfeita, está no 28.º lugar, com 7,82 pontos.

De acordo com o relatório, os resultados de 2021 refletiram o impacto negativo da pandemia da covid-19 na democracia e na liberdade em todo o mundo, pelo segundo ano consecutivo.

Afeganistão e Myanmar (antiga Birmânia) caíram para o fundo do 'ranking' da democracia mundial, abaixo da Coreia do Norte.

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