Dos 111 mortos, 87 foram encontrados no distrito oriental de Ikongo, de acordo com o Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC) da nação insular no Índico.
Quase 18.000 pessoas foram afetadas e mais de 30.000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas. Milhares de casas foram arrasadas ou severamente danificadas.
A tempestade atingiu terra no sábado, perto da cidade oriental de Mananjary, com ventos de mais de 235 quilómetros por hora, segundo o Instituto Meteorológico Malgaxe (Météo-Madagascar).
A costa leste da ilha tinha sido atingida apenas semanas antes pela tempestade tropical Ana, que matou pelo menos 58 pessoas, a maioria na capital, Antananarivo, e afetou cerca de 131.000 pessoas em toda a ilha, de acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).
A tempestade Ana também atingiu Moçambique (25 mortos, 220 feridos e 141.500 pessoas afetadas) e o Maláui (33 mortos e 158 feridos), anunciou a OCHA.
O Batsirai concluiu a sua passagem por Madagáscar na segunda-feira.
Os elementos da proteção civil do país conseguiram já aceder a quase todas as áreas afetadas pelo vento e pela chuva.
A principal preocupação agora é o acesso a água potável e as organizações humanitárias receiam a propagação de doenças diarreicas ligadas ao consumo de água poluída, o que poderá dar origem a um ressurgimento da malária.
Cerca de dez tempestades ou ciclones atravessam anualmente o sudoeste do Oceano Índico durante a época dos ciclones, que decorre entre novembro e abril.
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