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El Salvador liberta mulher condenada a 30 anos após sofrer aborto

Elsy foi condenada a 30 anos de prisão após sofrer uma "emergência médica" que provocou um aborto espontâneo, em 2011. Foi libertada mais de 10 anos depois.

El Salvador liberta mulher condenada a 30 anos após sofrer aborto

Elsy, uma mulher condenada em El Salvador a 30 anos de prisão após sofrer um aborto espontâneo, foi libertada na quarta-feira. Cumpriu 10 anos e meio da pena e é a quinta mulher condenada pelo mesmo motivo a ser libertada no país desde dezembro. 

Segundo o Grupo Cidadão para a Descriminalização do Aborto em El Salvador, Elsy, atualmente com 38 anos, sofreu “uma emergência médica” em junho de 2011, quando trabalhava como empregada doméstica no sudeste do país. Foi imediatamente detida e acusada de homicídio, num processo, segundo a organização, repleto de irregularidades e sem respeito pela presunção de inocência.

“Celebramos a libertação de Elsy depois de dez anos de prisão. A sua errada sentença de 30 anos por homicídio qualificado terminou”, afirmou a presidente do grupo, Morena Herrera, em comunicado citado pela Reuters. 

“Devemos continuar a lutar incansavelmente e em conjunto para libertar aqueles que ainda estão privados da sua liberdade. [A Elsy] foi separada do seu filho, que só contava com ela. Agora, mais de dez anos depois, poderá reunir-se com o seu filho e a sua família”, acrescentou.

Depois de Karen, Kathy, Evelyn e Kenia, Elsy é a quinta mulher condenada por homicídio qualificado após sofrer um aborto a ser libertada desde dezembro. Em El Salvador, o aborto é ilegal e considerado homicídio qualificado e as penas podem chegar aos 50 anos de prisão. 

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