Dois dos 'capacetes azuis' (designação atribuída aos elementos que integram às missões de paz da ONU) eram mulheres e, pelo oitavo ano consecutivo, o Mali foi o local mais perigoso do mundo para estes operacionais, com 19 óbitos, indicou o Comité para a segurança e independência do serviço civil internacional.
A República Centro-Africana foi o segundo país da lista, com quatro 'capacetes azuis' mortos.
"Uma vez mais, os funcionários das Nações Unidas, em especial os 'capacetes azuis', deslocados nos mais perigosos locais do mundo, pagaram um elevado preço", disse o presidente do sindicato, Aitor Arauz.
"Ninguém foi detido ou condenado por estes crimes", assinalou o representante.
E reforçou: "Apelamos aos Governos para que façam o máximo possível para proteger o pessoal das Nações Unidas e perseguir os assassinos".
Os 'capacetes azuis' que morreram em 2021 eram naturais do Togo, Chade, Costa do Marfim, Egito, Ruanda, Burundi, Congo, Gabão, Malawi e Marrocos, revelou o sindicato.
O civil morto era natural do Congo.
Estas 25 mortes registadas em 2021 elevam para pelo menos 462 o número total de funcionários das Nações Unidas e pessoal associado que morreram em ataques deliberados nos últimos 11 anos, através de engenhos explosivos, granadas, fogo de artilharia, morteiros, minas terrestres, ataques a colunas, atentados suicidas e assassinatos dirigidos, precisou o mesmo sindicato.
O balanço de 25 mortos em 2021 foi ainda comparado com os 15 mortos em 2020, 28 em 2019, 34 em 2018 e 71 em 2017.
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