EUA acusam oficiais bielorrussos de pirataria aérea por voo desviado
Recorde-se que o voo, no qual seguia Roman Protasevich, terá partido de Atenas, na Grécia, com destino a Vílnius, na Lituânia.
© Getty Images
Mundo Bielorrússia
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou esta quinta-feira ter acusado quatro oficiais do Governo bielorrusso de pirataria aérea. Em causa está o desvio de um voo da Ryanair, em maio do ano passado, que resultou na detenção de Roman Protasevich, jornalista opositor do regime.
Os procuradores norte-americanos alegam que os funcionários do Estado conspiraram o alerta falso de ameaça de bomba para desviar o voo 4978 da Ryanair até Minsk, a 23 de maio de 2021. Recorde-se que o voo, no qual seguia o jornalista dissidente, terá partido de Atenas, na Grécia, com destino a Vílnius, na Lituânia.
Depois da aterragem do avião, as forças de segurança bielorrussas detiveram Roman Protasevich e a sua namorada, Sofia Sapega.
O movimento islamista Hamas, inicialmente acusado da suposta ameaça de bomba, negou qualquer envolvimento, e o ato da Bielorrússia foi condenado pelos líderes europeus, originando sanções junto do país.
O órgão oficial adianta que os acusados são Leonid Mikalaevich Churo, diretor-geral da Empresa de Serviços de Navegação Aérea Unitária Republicana Belaeronavigatsia, a autoridade de navegação aérea do país, Oleg Kazyuchits, vice-diretor geral da Belaeronavigatsia, e dois quadros dos serviços de segurança do Estado da Bielorrússia, Andrey Anatolievich Lnu e Fnu Lnu.
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