As novas listas incluem membros da família de Daniel Ortega e da sua mulher e vice-presidente, Rosario Murillo, nomeadamente uma filha e um filho, a Polícia Nacional da Nicarágua, o Conselho Supremo Eleitoral e a empresa que supervisiona as telecomunicações e os serviços postais da Nicarágua, segundo um comunicado do Conselho da UE.
Os visados são responsáveis por graves violações dos direitos humanos, incluindo a repressão da sociedade civil, contribuindo para as eleições presidenciais e parlamentares fraudulentas e minando a democracia e o Estado de direito, refere o comunicado.
As medidas restritivas da UE aplicam-se agora a um total de 21 pessoas e três entidades, estando os indivíduos designados sujeitos a um congelamento de bens, e os cidadãos e empresas da UE estão proibidos de colocar fundos à sua disposição.
As pessoas visadas estão também sujeitas a uma proibição de viajar, o que os impede de entrar ou transitar pelos territórios da UE.
A UE considerou que as eleições de 07 de novembro de 2021 na Nicarágua decorreram sem garantias democráticas e que os seus resultados carecem de legitimidade.
Os 27 Estados-membros adotaram pela primeira vez, em outubro de 2019, um regime de sanções ao país.
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