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Autoridades ainda procuram centenas de suspeitos da invasão ao Capitólio

Um ano depois do ataque ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano, em Washington, que matou cinco pessoas, as autoridades ainda procuram centenas de pessoas presumivelmente relacionadas com os acontecimentos, com o intuito de as responsabilizar criminalmente.

Autoridades ainda procuram centenas de suspeitos da invasão ao Capitólio
Notícias ao Minuto

15:03 - 05/01/22 por Lusa

Mundo Capitólio

Cerca de 700 pessoas já foram alvo de acusações criminais e mais de 50 foram condenadas, mas, um ano depois do ataque ocorrido em 06 de janeiro de 2021, as autoridades ainda continuam na busca de muitos outros suspeitos pelos crimes associados à invasão da sede do poder legislativo norte-americano.

Um dos suspeitos mais procurados - que foi visto a fugir pelas ruas de Washington, após ter colocado dois engenhos explosivos junto da sede do Congresso -- ainda não foi identificado e não há sequer ainda uma relação entre os explosivos e a invasão do Capitólio.

Este suspeito está entre as centenas de pessoas que ainda são procuradas pela polícia federal norte-americana (FBI) após a insurreição.

Até agora, 250 pessoas observadas em vídeos a atacar a polícia do Capitólio ainda não foram identificadas pelo FBI e outras 100 estão a ser procuradas por outros crimes ligados ao motim.

Para os agentes do FBI que trabalham nestes casos, o trabalho está longe de terminar: agentes de investigação têm examinado exaustivamente milhares de horas de vídeo de vigilância, segundo a segundo, para tentar obter imagens nítidas de pessoas que atacaram agentes de segurança dentro do Capitólio.

"Esta investigação leva tempo porque é muito trabalhosa, muito árdua", disse Steven D'Antuono, o diretor responsável pelo gabinete do FBI em Washington.

"Os ataques contra os polícias são extremamente graves", disse D'Antuono, referindo-se aos mais de 100 agentes que foram atacados por manifestantes no dia 06 de janeiro de 2021.

Num vídeo analisado pelo FBI, um homem é visto a golpear repetidamente um polícia na cabeça com uma vara de metal, enquanto tenta abrir caminho para o Capitólio; um outro vídeo revela um homem a usar um produto químico, a partir de uma lata, atirando-o contra o rosto de polícias.

"Acabaremos por conseguir identificar estas pessoas", promete D'Antuono.

Na procura pela pessoa que deixou os explosivos junto do Capitólio, os investigadores já entrevistaram mais de 900 pessoas, coligiram 39.000 arquivos de vídeo e examinaram mais de 400 pistas.

"Temos usado e continuamos a usar todas as ferramentas de investigação legais para encontrar essa pessoa", disse D'Antuono.

Mas, um ano depois, os investigadores ainda não sabem se o suspeito é um homem ou uma mulher e ainda não é claro se os explosivos estavam ligados ao planeamento da invasão do Capitólio.

A 06 de janeiro de 2021, milhares de pessoas cercaram e várias centenas forçaram a entrada no Capitólio, quando os congressistas estavam a certificar o resultado das eleições presidenciais de novembro de 2020 e a vitória do atual Presidente, o democrata Joe Biden.

A invasão da sede do Congresso norte-americano aconteceu algumas horas depois do ainda Presidente Donald Trump (republicano) se ter dirigido a uma multidão composta por milhares de apoiantes, durante um comício realizado nas imediações da Casa Branca, e de ter defendido que estes nunca deveriam aceitar uma derrota, numa referência aos resultados das presidenciais de novembro de 2020.

Leia Também: Capitólio: Congressistas reconhecem trauma um ano após a invasão

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