EUA ameaçam Federação Russa com sanções financeiras se invadir Ucrânia
Na véspera de uma reunião entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Federação Russa, Vladimir Putin, Washington anunciou o tom: se a Rússia atacar a Ucrânia, os norte-americanos estão prontos para aplicar sanções financeiras inéditas.
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Mundo EUA
Neste cenário, a resposta dos EUA incluirá também o estacionamento de mais tropas na Europa de Leste, mas sem ir até um confronto militar direto, detalhou na segunda-feira, um dirigente da Casa Branca, durante uma conferência de imprensa.
"Se Putin agir, vai haver uma procura acrescida dos nossos aliados" da Europa Oriental para "mais tropas, capacidades e exercícios", a que "os EUA responderá favoravelmente", declarou.
Mas salientou que não antecipava uma resposta militar direta.
"Os EUA não procuram encontrar-se em uma posição onde o uso direto das forças norte-americanas esteja no centro das nossas reflexões", avançou.
Washington entende privilegiar, em caso de invasão da Ucrânia, "uma combinação" de vários elementos: do "apoio ao exército ucraniano", "fortes sanções económicas" e "um aumento substancial do apoio e das capacidades junto dos nossos aliados na NATO".
Apesar de as sanções não terem conseguido até agora que o Kremlin alterasse as suas decisões, segundo numerosos observadores, o governo dos EUA está a assegurar que agora tem medidas punitivas draconianas sem precedente.
"Tratam-se de medidas de que nos abstivemos propositadamente de utilizar no passado", justamente "devido ao impacto que iriam ter na Rússia", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, sem contudo as detalhar.
Ao mesmo tempo, Washington está a trabalhar na coordenação com parceiros ocidentais. Na segunda-feira, decorreu uma reunião, por telefone, com os dirigentes da Alemanha, EUA, França, Itália e Reino Unido.
Depois do encontro, este grupo de Estados "exprimiu a sua determinação em que a soberania" da Ucrânia "seja respeitada", segundo um comunicado da Presidência francesa.
Envolvido nesta mesma atividade diplomática, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, falou ao telefone com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Decidimos prosseguir as nossas ações conjuntas e concertadas", adiantou este, na rede social Twitter, na mesma segunda-feira em que se deslocou à linha da frente com os separatistas pró russos no leste ucraniano.
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