Radev, 58 anos, general na reserva e politicamente pró-russo, derrotou o candidato conservador Anastas Gerdzikov, reitor da Universidade de Sofia.
Rumen Radev que vai tomar posse em janeiro para um segundo mandato de cinco anos contou com o apoio dos socialistas do BSP, na oposição, assim como várias formações "anticorrupção", incluindo a aliança "Continuar a Mudança" (PP), que venceu as últimas legislativas e que está a tentar formar governo.
O apoio destas formações políticas a Radev levou os especialistas a considerarem a segunda volta das presidenciais "um barómetro" sobre a vontade de mudanças do eleitorado.
O candidato Gerdzikov apresentou-se como independente, mas contou com o apoio do partido conservador populista (GERB) do ex-primeiro-ministro Boiko Borisovo, acusado de corrupção.
Radev ganhou popularidade ao apoiar a vaga de protestos contra a corrupção, em 2020, e que acabaram por agastar a imagem de Borisov, acusado de manter ligações aos grupos de crime organizado búlgaros.
Desde os protestos, realizaram-se na Bulgária três eleições gerais.
Apenas 34% dos 6,6 milhões dos cidadãos com direito de voto participaram nas presidenciais de domingo.
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