Kyle Rittenhouse, jovem que matou dois manifestantes durante um protesto antirracismo, em Kenosha, nos EUA, há cerca de 15 meses, foi ilibado de todos os crimes.
O jovem, de 18 anos, estava acusado de assassinar duas pessoas durante um protesto contra o racismo. Mas o júri de um tribunal norte-americano ilibou o suspeito, considerando que este agiu em legítima defesa.
As vítimas eram Joseph Rosembaum e Anthony Huber. Os dois participavam numa manifestação contra a morte de Jacob Blake, um homem negro baleado por um polícia durante uma abordagem em Kenosha. Kyle atingiu ainda uma outra pessoa que teve de ser transportada para o hospital, mas sobreviveu.
O tiroteio esteve no centro de um debate nacional sobre a posse de armas, a existência de vigilantes que fazem justiça por mãos próprias e a injustiça racial nos Estados Unidos.
Confesso apoiante de Donald Trump, Kyle respondia pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e ameaça à segurança por carregar uma arma semiautomática na manifestação. Este incorria numa pena de prisão perpétua, caso o júri considerasse que agiu com intenção.
Contudo, após três dias de deliberação, o júri considerou que Kyle agiu em legítima defesa.
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