"Myanmar está extremamente dececionada e opõe-se veementemente às conclusões da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, já que as discussões e a decisão sobre a questão da representação de Myanmar ocorreram sem consenso e são contrárias aos objetivos da ASEAN", disse a diplomacia birmanesa, num comunicado.
A Junta Militar do Myanmar já hoje atribuíra à ingerência estrangeira a decisão da ASEAN de excluir Min Aung Hlaing da cimeira de líderes asiáticos, no final de outubro.
O porta-voz da Junta Militar, Zaw Min Tun, disse ao serviço birmanês da BBC que a decisão hoje anunciada pelo grupo se deve a pressões dos Estados Unidos e da União Europeia.
A ASEAN realizará a sua cimeira anual de líderes de 26 a 28 de outubro, onde também participarão alguns dos seus parceiros mais importantes, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
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