Os aviões da coligação dão apoio às forças governamentais no terreno na batalha de Marib, o último bastião lealista no norte do Iémen, que os Huthis tentam ocupar desde fevereiro.
"Realizámos 19 ataques que destruíram 12 veículos militares pertencentes à milícia (dos Huthis) e matámos 108 terroristas no setor de Al-Abdiya durante as últimas 24 horas", anunciou a coligação, citada pela agência estatal El-Ekhbariya.
Os números não puderam ser ainda confirmados por fontes independentes, segundo a agência France-Presse, que adianta que os rebeldes xiitas raramente comunicam o número de mortos nas suas fileiras.
A coligação intervém no Iémen desde 2015, ajudando as forças do governo iemenita face aos Huthis, apoiados pelo Irão.
Os 108 mortos anunciados hoje juntam-se aos perto de 300 que a coligação diz ter matado desde segunda-feira.
Os insurgentes, por seu turno, afirmam ter avançado em direção à capital da província de Marib, apesar da intensificação dos ataques aéreos da coligação.
Al-Abdiya situa-se no sul da província de Marib, a cerca de 100 quilómetros a sul da cidade com o mesmo nome. Esta região é rica em petróleo e geograficamente estratégica entre o norte e o sul do país. Os rebeldes controlam a maioria do norte do Iémen, incluindo a capital, Sanaa.
A batalha por Marib exacerbou a pior crise humanitária no mundo, que afeta o Iémen, segundo a ONU. Em sete anos de guerra, dezenas de milhares de pessoas morreram, na maioria civis, e milhões estão deslocadas, de acordo com organizações internacionais.
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