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Putin garante que Rússia não intervirá militarmente no Afeganistão

O Presidente Vladimir Putin assegurou hoje que a Rússia não tem intenção de repetir o mesmo erro da União Soviética e intervir militarmente no Afeganistão.

Putin garante que Rússia não intervirá militarmente no Afeganistão
Notícias ao Minuto

17:32 - 24/08/21 por Lusa

Mundo Afeganistão

"Evidentemente não temos intenção de nos imiscuirmos nos assuntos internos do Afeganistão, muito menos de arrastar as nossas forças armadas para um conflito de todos contra todos", disse Putin durante o congresso federal do seu partido, o Rússia Unida, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

Os talibãs tomaram a capital do Afeganistão, Cabul, no domingo, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO. No mesmo dia o Presidente afegão Ashraf Ghani fugiu do país.

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada por Washington contra o regime extremista dos talibãs (1996-2001), que acolhia o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, cérebro dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Putin recordou "a experiência" no Afeganistão da URSS, que invadiu o país da Ásia Central em 1979 e o abandonou em 1989. A retirada é considerada como um dos fatores que desencadearam a desintegração da União Soviética.

"Aprendemos as lições necessárias", assinalou.

Admitindo que a situação no Afeganistão é "complicada" e "preocupante", o Presidente russo disse que Moscovo e os seus parceiros acompanham "atentamente" os acontecimentos naquele país, onde ainda está presente a ameaça do terrorismo internacional.

"Existe o perigo dos terroristas e outros grupos que se refugiam no Afeganistão aproveitarem o caos provocado pelos nossos colegas ocidentais e tentarem iniciar uma escalada nos países vizinhos. E isso seria uma ameaça direta ao nosso país e aos nossos parceiros", referiu.

Putin lembrou ainda as ameaças que constituem a imigração ilegal e o tráfico de droga.

Leia Também: Rússia apoia negociações na ONU para chegar a acordos com talibãs

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