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Ocasio-Cortez receou ser violada durante assalto ao Capitólio em janeiro

A congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez receou ser violada durante o assalto ao Capitólio em 06 de janeiro pelos apoiantes do ex-Presidente Donald Trump, revelou numa entrevista à CNN que será hoje transmitida na íntegra.

Ocasio-Cortez receou ser violada durante assalto ao Capitólio em janeiro
Notícias ao Minuto

17:39 - 09/08/21 por Lusa

Mundo Capitólio

Ocasio-Cortez, um dos alvos favoritos da direita nos EUA, revelou como se sentiu nesse dia ao ser confrontada com "a misoginia e o racismo, tão profundamente enraizados e exacerbados no ataque ao Capitólio".

"O supremacismo branco e o patriarcado estão muito vinculados e de muitas formas, há muita sexualização da violência e [nesse dia] apenas pensei que podia ser assassinada, também pensei que me poderiam acontecer outras coisas", recordou.

Ao ser questionada sobre se penso que poderia ser violada, a congressista respondei afirmativamente. "Sim, pensei".

Em fevereiro, Ocasio-Cortez revelou em direto na sua conta na rede social Instagram que se considerava uma sobrevivente de uma agressão sexual no passado, da qual não forneceu detalhes, mas que não estava relacionada com o assalto ao Capitólio.

Em paralelo, no decurso da entrevista à CNN manifestou ambiguidade quando lhe perguntaram se pretende apresentar-se às primárias de 2022 contra o atual líder da maioria do seu partido no Senado, Chuck Schumer.

"Sei que está tudo a ficar louco" em relação a este tema, disse Ocasio-Cortez - que integra a fação mais à esquerda do seu partido -, no decurso da entrevista à CNN que decorreu em finais de junho.

A congressista explicou que não planifica a sua carreira política nem encara esse trabalho com base nos cargos a que se possa aceder.

"Sei que muita gente não acredita, mas de facto eu não me posso comportar da forma como me comporto, e fazer as coisas que faço na política, e em simultâneo aspirar a outras coisas ou calcular outras coisas", salientou.

Até ao momento, Ocasio-Cortez não deu sinais de que pretende enfrentar o veterano político, de tendência moderada e no Congresso desde 1998, apesar de diversos 'media' já terem admitido essa eventualidade.

Na entrevista, a congressista sublinhou que trabalhou juntamente com Schumer em muitos temas, e que não considera uma eventual candidatura como o mais importante.

"Veremos...", assinalou.

Ao ser questionada sobre eventuais aspirações futuras à Casa Branca, Ocasio-Cortez disse que não pretende fazer projeções a longo prazo, antes pretendendo concentrar-se nos seus atuais compromissos.

"Julgo que acontece muito na política, há pessoas que estão tão motivadas para tentar ocupar determinados postos mais altos que deixam de lado a sua luta atual pelas pessoas", refletiu.

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