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Forças armadas da Nigéria mataram 78 suspeitos de raptos para resgates

As forças armadas da Nigéria mataram 78 membros de grupos armados através de ataques aéreos no noroeste do país, onde proliferaram raptos em massa nas escolas nos últimos meses, com o objetivo de obter resgates lucrativos, segundo fontes militares.

Forças armadas da Nigéria mataram 78 suspeitos de raptos para resgates
Notícias ao Minuto

17:06 - 06/08/21 por Lusa

Mundo Nigéria

"Lançámos uma ofensiva contra os bandidos, com ataques aéreos aos seus campos em Zamfara", disseram hoje fontes militares, citadas pela agência Efe.

Embora os pormenores ainda não fossem conhecidos, os ataques tiveram lugar em 02 de agosto.

"Pelo menos 78 destes criminosos foram mortos e muitos outros fugiram com vários níveis de ferimentos. Os seus campos e esconderijos na floresta de Kuyanbana também foram totalmente destruídos", acrescentaram as mesmas fontes.

A operação, que as fontes disseram ter como objetivo travar a "ameaça" que estes grupos de homens armados representam para as comunidades da área, foi uma operação conjunta ar-terra para bloquear as possíveis rotas de fuga dos bandidos, por terra, após os ataques aéreos.

Desde dezembro último, pelo menos 950 crianças em idade escolar foram raptadas nesta parte da Nigéria, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Os autores destes raptos são aquilo a que o Governo chama "bandidos", geralmente em busca de resgates lucrativos.

A situação no noroeste da Nigéria devido à presença destes grupos criminosos aumenta a insegurança vivida desde 2009 no nordeste, devido à violência do grupo 'jihadista' Boko Haram e da sua fação do Estado Islâmico na África Ocidental.

Estas organizações terroristas procuram impor um Estado de estilo islâmico no país, que é predominantemente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.

A violência provocou a deslocação interna de mais de três milhões de pessoas no país e mais de 300.000 nigerianos refugiaram-se nos países vizinhos do Níger, Chade e Camarões, segundo os últimos dados das Nações Unidas e do Governo nigeriano.

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