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"Ritmos de vacinação distintos" condicionam controlo de fronteiras

Os diferentes ritmos de vacinação contra a covid-19 entre os países levantam dificuldades no controlo de fronteiras para vigilância da situação epidemiológica, reconheceu hoje a ministra da Saúde, que acredita, porém, na retoma da normalidade.

"Ritmos de vacinação distintos" condicionam controlo de fronteiras
Notícias ao Minuto

16:10 - 27/07/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"Desde há vários meses que sabemos que este é um tema que mais dificuldades vai trazer. Os países não estão todos com o mesmo ritmo de vacinação, não podem todos aceder às vacinas da mesma forma", afirmou Marta Temido aos jornalistas, após a reunião no Infarmed, em Lisboa, que juntou especialistas, Governo, Presidente da Assembleia da República e Presidente da República para analisar a evolução da pandemia em Portugal.

As variantes do vírus SARS-CoV-2, sustentou, "têm entrado pela circulação de nacionais de outros países", razão pela qual defendeu a necessidade de uma atenção particular ao trabalho de monitorização de fronteiras. "Com regras é possível retomar alguma normalidade", notou.

Por outro lado, a ministra com a tutela da área da Saúde relembrou o "esforço enorme na afetação de tempo de trabalho dos profissionais para vacinação e mais recentemente na concretização da possibilidade de receber mais vacinas", sem deixar de indicar as últimas aquisições conseguidas para acelerar a cobertura vacinal da população.

"Ainda hoje chegaram mais vacinas da Hungria, já recebemos vacinas da Noruega, teremos mais vacinas - sensivelmente 300 mil da Janssen - de Itália, que poderão ser um reforço para anteciparmos a vacinação o mais possível e chegarmos nas melhores condições possíveis ao outono", esclareceu.

Em relação ao eventual levantamento de algumas medidas não farmacológicas, como a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra a propagação do vírus, Marta Temido fez questão de recordar as intervenções dos peritos na sessão e manteve que o "uso de máscara no exterior é obrigatório quando não seja possível manter a distância" e que "no interior é para usar sempre".

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.307 pessoas e foram registados 956.985 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

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