Iberdrola com acordo para construção de parques eólicos no mar em Espanha
A Iberdrola assinou hoje na Corunha um acordo de colaboração com o consórcio formado pela Navantia e Windar para promover de projetos eólicos offshore que permitirão gerar mil empregos e construir uma fábrica de torres eólicas de grandes dimensões.
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Mundo Iberdrola
Este acordo, celebrado em Fene, na Corunha, Espanha, prevê o fabrico e fornecimento de todo o tipo de materiais para parques eólicos offshore (no mar), no valor de 400 milhões de euros, noticia a agência EFE.
O evento contou com a presença do presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, e da Ministra das Finanças espanhola, María Jesús Montero.
Para o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, este acordo permitirá explorar uma nova linha de negócios com um "enorme crescimento" e promover "o desenvolvimento de um setor líder".
Ignacio Galán salientou que os parceiros do acordo, Navantia e Windar, "cumpriram sempre os seus compromissos" nos contratos anteriores com o grupo energético.
Sobre o acordo, o responsável da Iberdrola estima que serão produzidas 130 'monopiles XXL' [torres eólicas de grandes dimensões] para os parques eólicos no mar, a serem desenvolvidas entre 2023 e 2025.
Galán referiu ainda que o entendimento entre as empresas abre "um futuro promissor e excitante" para o qual pediu "apoio governamental e segurança jurídica".
O líder da Iberdrola vincou também que iniciativas deste tipo podem ser um "polo de descarbonização" e acrescentou que se irá gerar "um núcleo de inovação, tecnologia e mão de obra" a partir de "infraestruturas de vanguarda".
Já o presidente da Navantia, Ricardo Domínguez, agradeceu à Iberdrola a confiança depositada na consolidação de "um projeto inovador e ambicioso".
Ricardo Domínguez elogiou o esforço na "introdução da energia eólica" na central de Fene, no estuário de Ferrol, e salientou que esta linha de trabalho lança o grupo "no cenário internacional" sublinhando que as baterias terão "os principais avanços tecnológicos".
O responsável da Navantia defendeu que a sua empresa e a Windar são "umas das poucas preparadas para fabricar estes materiais".
E apontou que o acordo fechado hoje representa "um passo muito importante" na promoção de "energias verdes e geração de emprego e riqueza" naquela região.
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