Guiné Equatorial "é um bom membro" da CPLP

O antigo ministro das Relações Exteriores de Angola George Chikoti considera que a Guiné Equatorial "é um bom estado-membro" da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e "tem contribuído para o desenvolvimento da organização".

CPLP, língua portuguesa

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Lusa
14/07/2021 11:03 ‧ 14/07/2021 por Lusa

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Numas curtas declarações à Lusa em Lisboa, a propósito dos 25 anos da CPLP que se comemoram no dia 17 deste mês, o atual secretário-geral da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico (ACP) disse que "a Guiné Equatorial "é um bom membro da organização" e "tem contribuído para o seu desenvolvimento".

Quando questionado sobre qual o contributo que a Guiné Equatorial deu para a CPLP, George Chikoti respondeu: "Pelo menos paga as suas quotas e tem estado em todas as cimeiras. E isso é muito bom".

Porém, Chikoti recusou-se a comentar os progressos que a Guiné Equatorial tenha feito para cumprir os compromissos que assumiu, em 2014, quando se tornou estado-membro da CPLP, nomeadamente a abolição da pena de morte, que ainda vigora no país, justificando com o facto de gerir uma organização da qual aquele país também faz parte.

O antigo ministro das Relações Exteriores de Angola foi um dos apoiantes da integração da Guiné Equatorial na CPLP

A Guiné Equatorial tornou-se estado-membro da CPLP em 2014, assumindo na altura um roteiro de adesão no qual constava a abolição da pena de morte, mas tal ainda não aconteceu.

Desde a sua independência de Espanha, em 1968, a Guiné Equatorial tem sido considerada pelos grupos de direitos humanos como um dos países mais repressivos do mundo, devido a alegações de detenção e tortura de dissidentes e de fraude eleitoral.

Obiang, que tem liderado o país desde 1979, é o Presidente em funções há mais tempo em todo o mundo.

Nos próximos dias 16 e 17 realiza-se, em Luanda, a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, na qual Angola assumirá a presidência rotativa da organização, sucedendo à presidência cabo-verdiana, os progressos alcançados pela Guiné Equatorial no roteiro de adesão que assumiu em 2014 deverão ser analisados discutidos.

A presidência de Angola será regida pelo lema "Construir e fortalecer um Futuro Comum e Sustentável".

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.

Leia Também: Antigo secretário executivo quer CPLP ao serviço das populações

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