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Chade diz que relações com União Africana estão "serenas"

A junta militar no poder no Chade garantiu hoje que as relações com União Africana (UA) estão "serenas", depois de o ex-diplomata senegalês Ibrahima Fall ter sido nomeado "alto representante para apoiar a transição" política naquele país africano.

Chade diz que relações com União Africana estão "serenas"
Notícias ao Minuto

00:05 - 08/07/21 por Lusa

Mundo Junta Militar

"Chegou a hora de relaxar e serenar", disse a presidência do Chade em comunicado, após a visita de uma delegação de 16 membros da UA liderada pelo comissário de Assuntos Políticos, Paz e Segurança, Bankolé Adéoye.

As tensões entre a capital chadiana, Ndjamena, e a UA surgiram após a organização sediada em Adis Abeba, Etiópia, ter nomeado Ibrahima Fall sem informar as autoridades.

"As diferenças são agora na divergência de ideias e na verdadeira colaboração para conduzir melhor a transição no Chade", acrescentou a junta militar, citada pela agência noticiosa AFP.

O Conselho Militar de Transição (CMT), composto por 15 generais e presidido por Mahamat Idriss Déby, filho do defunto chefe de Estado, tomou o poder em 20 de abril, anunciando a morte de Déby enquanto este lutava contra rebeldes.

O CMT dissolveu de imediato o Governo e o parlamento e revogou a Constituição, tendo prometido eleições "livres e democráticas" no final de uma "transição" de 18 meses.

Déby Itno, um forte aliado do Ocidente na luta contra o 'jihadismo' no Sahel, governou o Chade com punho de ferro desde que derrubou Hissène Habré, através de um golpe de Estado em 1991.

Em 19 de abril, o Presidente tinha sido proclamado vencedor das eleições realizadas em 11 de abril com 79,32% dos votos, mas morreu nesse dia, na sequência de ferimentos sofrido em combates contra as forças rebeldes.

No dia das eleições presidenciais, rebeldes chadianos sediados na Líbia iniciaram uma incursão no Chade, com a intenção de derrubar o então chefe de Estado. O Exército chadiano anunciou, entretanto, ter derrotado estes rebeldes.

Leia Também: ONG denuncia abusos e repressão no Chade após morte de Presidente

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