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Instituto Tony Blair alerta para risco de variante Delta em África 

A variante Delta e outras novas variantes da covid-19 ameaçam sobrecarregar os sistemas de saúde africanos tal como aconteceu na Índia em abril, alerta um estudo do Instituto Tony Blair (TBI) publicado hoje. 

Instituto Tony Blair alerta para risco de variante Delta em África 
Notícias ao Minuto

00:04 - 29/06/21 por Lusa

Mundo Covid-19

Intitulado 'Variantes en África: Recomendações para Prevenir uma Pandemia Duradoura', o estudo sugere aos governos africanos apostar na capacidade de sequenciação genómica para identificar variantes do coronavírus SARS-CoV-2 e outros patógenos infecciosos. 

Os autores urgem também os decisores a usar os dados disponíveis e a aderir a plataformas mundiais de partilha de dados para manter sob vigilância mutações e saber quais podem ser mais perigosas. 

Sobre as vacinas, o estudo recomenda que procurem abastecer-se de vacinas contra a covid-19 para além das cedidas através da Covax, a iniciativa liderada pela Organização Mundial de Saúde que visa assegurar vacinas a países de médio e baixo rendimento. 

Num prefácio ao documento, o antigo primeiro-ministro britânico e presidente executivo do TBI, Tony Blair, instou governos africanos a tratarem as novas variantes como fizeram com os primeiros casos de covid-19, desencadeando os sistemas de rastreamento, vigilância e testes e também restrições e medidas de distanciamento social destinadas a conter a transmissão. 

"Grande parte de África escapou até agora do pior da pandemia de covid-19", saudou Blair, porém avisou que isto "pode estar prestes a mudar, devido à disseminação de novas variantes, incluindo, mas não se limitando, à variante Delta, num continente onde muito poucas pessoas foram vacinadas".

Dados citados pelo TBI destacam que, embora o continente tenha 17% da população mundial, só registou 2,9% dos casos globais e 3,5% das mortes. 

Segundo o portal Our World in Data da Universidade de Oxford, 2,6% da população africana foi vacinada com uma primeira dose, enquanto na percentagem de pessoas que receberam a primeira toma no Reino Unido é de 84,4%, 54% nos Estados Unidos e 50% na União Europeia. 

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.925.816 de vítimas em todo o mundo, resultantes de 181.026.547 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.086 pessoas e foram confirmados 875.449 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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