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Nove pessoas, entre as quais quatro polícias, foram mortas na Colômbia

Nove pessoas, incluindo quatro agentes da polícia, foram mortas na Colômbia em três ataques armados distintos, informaram hoje as autoridades do país, que suspeitam terem sido executados por diferentes grupos armados.

Nove pessoas, entre as quais quatro polícias, foram mortas na Colômbia
Notícias ao Minuto

19:13 - 27/06/21 por Lusa

Mundo Colômbia

Três polícias fora de serviço foram mortos num ataque "sem explicação" na cidade nordeste de Pailitias, que resultou ainda no ferimento de uma mulher grávida, de acordo com uma declaração policial, citada pela agência France Presse.

Os atacantes não foram identificados, mas a polícia suspeita que o Exército de Libertação Nacional (ELN), o último grupo guerrilheiro ativo da Colômbia, conhecido por operar na região, esteja por detrás do ataque.

No sul do país, cinco homens foram encontrados mortos em San Vicente del Caguan, segundo o presidente da câmara, Julian Perdomo, que lamentou o assassinato "frequente" de camponeses.

Os ataques são, neste caso, imputados pelas autoridades a dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias (FARC), que rejeitaram um acordo de paz em 2016, que levou ao desarmamento do grupo de guerrilha.

Um quarto polícia morreu na sequência de "uma incursão de um grupo armado" num bairro nos subúrbios de Cali, segundo o edil da terceira maior cidade colombiana, Jorge Ivan Ospina.

De acordo com os serviços de informações militares, dissidentes das FARC, guerrilheiros do ELN e grupos paramilitares estão ativos em torno de Cali, uma cidade central na malha económica do sudoeste do país.

A Colômbia enfrenta atualmente a pior onda de violência desde o desarmamento das FARC.

O governo do Presidente Ivan Duque aponta o dedo a vários grupos armados, que competem pelo controlo do tráfico de droga e da exploração mineira ilegal.

Perto de seis décadas de conflito fizeram mais de nove milhões de vítimas, entre mortos, desaparecidos e deslocados.

O observatório independente Indepaz estima que 45 massacres - assassinato simultâneo de pelo menos três pessoas, de acordo com a definição da ONU - tenham sido cometidos na Colômbia desde o início do ano.

Esta sexta-feira, o helicóptero em que o Presidente colombiano Ivan Duque viajava foi alvejado por armas de fogo perto da fronteira venezuelana, no primeiro ataque a um chefe de Estado colombiano desde o cometido pelas FARC em fevereiro de 2003 contra Álvaro Uribe, mentor político de Duque.

Leia Também: UE condena "ataque cobarde" a helicóptero do Presidente da Colômbia

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