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Direita acusa Sánchez de dar "golpe de misericórdia na legalidade"

O líder do Partido Popular (direita) espanhol, Pablo Casado, acusou hoje o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, de dar um "golpe de misericórdia na legalidade " com os indultos que vai conceder aos políticos independentistas catalães presos.

Direita acusa Sánchez de dar "golpe de misericórdia na legalidade"
Notícias ao Minuto

14:12 - 21/06/21 por Lusa

Mundo Espanha

O principal dirigente da oposição espanhola, manifestou a sua firme rejeição ao perdão das penas de prisão dos envolvidos na tentativa separatista de 2017 e criticou Sánchez por usar a Catalunha como "álibi" para provocar uma "mudança de regime" no país.

O primeiro-ministro espanhol anunciou hoje de manhã em Barcelona que vai propor em Conselho de Ministros a concessão de indultos aos nove líderes separatistas catalães.

O terceiro maior partido espanhol, o Vox (extrema-direita), também se manifestou contra a medida, através do seu porta-voz, Jorge Buxadé, que considerou que Sánchez foi à capital da Catalunha para "ajoelhar-se perante o separatismo".

Para Buxadé, "Sánchez foi ajoelhar-se perante o golpismo, perante o separatismo, perante a barbárie, desorganização, caos e violência nas ruas".

Por seu lado, os partidos independentistas catalães e várias organizações separatistas insistiram junto de Pedro Sánchez que os indultos não são a solução para o conflito na Catalunha, e voltaram a pedir uma lei da amnistia.

Esta posição foi transmitida quando apresentaram hoje no parlamento, em Madrid, mais de 200.000 assinaturas embaladas em caixas vermelhas de diferentes tamanhos com frases em catalão no exterior como "Para os 9 presos políticos", "Para as 57 pessoas investigadas pelo Tribunal de Contas", "Para os 25 bombeiros processados" ou "Para os seis exilados".

Os políticos catalães que organizaram em 2017 um referendo ilegal sobre a autodeterminação da região foram julgados em 2019 e nove deles estão a cumprir penas de prisão que vão até um máximo de 13 anos de prisão, entre outros, pelo crime de sedição (contestação coletiva contra a autoridade).

Um grupo de independentistas está fugido no estrangeiro, não tendo ainda sido julgado, entre eles o ex-presidente do executivo catalão Carles Puigdemont, que está na Bélgica, e foi eleito deputado do Parlamento Europeu.

Leia Também: Sánchez proporá concessão de indultos a independentistas catalães amanhã

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