A família de George Floyd encontrou-se esta terça-feira na Casa Branca com o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris. De acordo com o The New York Times, o encontro privado na Sala Oval durou mais de uma hora.
Após a conversa, os familiares de Floyd vincaram que Biden continua comprometido com a aprovação de uma lei para reformas na polícia norte-americana, apesar de ter falhado o prazo que impôs para a assinar, e que era o primeiro aniversário da morte de George Floyd, que acontece hoje.
“Ele falou sobre a data limite, não está feliz por não ter sido concretizada, mas acima de tudo ele quer que a lei seja bem redigida”, contou Brandon Williams, sobrinho de George Floyd, aos jornalistas já no exterior da Casa Branca.
Os familiares de Floyd e o principal advogado da família, Benjamin Crump, descreveram o encontro com Joe Biden como “muito pessoal”. “Ele genuinamente queria saber como nós estamos”, frisou Brandon Williams.
Um dos irmãos de George Floyd, Philonise Floyd, insistiu nos apelos para mais ação no Capitólio, onde a legislação com o nome de George Floyd está a estagnar. A legislação pretende proibir o uso de estrangulamentos, impor restrições no uso de força letal e facilitar os processos judiciais contra agentes da polícia por más práticas.
“Se podem fazer leis federais para proteger uma ave como a águia americana, então podem fazer leis federais para proteger pessoas de cor”, apontou Philonise Floyd.
Benjamin Crump invocou ainda Breonna Taylor, que foi morta por agentes da polícia de Louisville em março do ano passado, no decurso de uma operação com contornos nebulosos. “O sangue deles está nesta legislação”, sublinhou.
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