Turistas americanos condenados a perpétua após morte de polícia em Itália

Os dois estudantes californianos estavam acusados de esfaquear até à morte um agente de autoridade, em 2019, e foram declarados culpados.

Finnegan Lee Elder e Gabriel Christian Natale-Hjorth

© REUTERS/Remo Casilli

Notícias ao Minuto
05/05/2021 23:13 ‧ 05/05/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Itália

Os dois turistas norte-americanos que estavam acusados da morte de um polícia italiano, numa compra de droga que correu mal, em 2019, foram declarados culpados dos crimes de homicídio, tentativa de extorsão, agressão, resistência a agente da autoridade e porte de arma proibida.

Os estudantes californianos Finnegan Lee Elder, de 21 anos, e Gabriel Christian Natale-Hjorth, de 20, [na imagem acima] foram condenados a pena de prisão perpétua, segundo indica a BBC, conforme tinha sido pedido pela procuradora italiana.

Recorde-se que ambos foram detidos em Roma depois de terem sido identificados como responsáveis pela morte do polícia Mario Cerciello Rega, de 35 anos, no dia 26 de julho de 2019. O agente foi esfaqueado e acabou por morrer.

Elder admitiu que esfaqueou o agente de autoridade 11 vezes, mas defendeu que agiu em autodefesa, acreditando que o polícia era um criminoso. Natale-Hjorth foi acusado de ajudar a esconder a arma do crime e, de acordo com a lei do país, os cúmplices podem ser acusados do crime de homicídio.

Notícias ao Minuto Rosa Maria Esilio, viúva do agente assassinado, emociona-se após ouvir sentença© REUTERS/Remo Casilli  

Os dois acusados defendiam que Rega e o seu colega, que estavam a trabalhar à paisana, não se identificaram, algo que o outro agente negou.

Os jovens estariam a tentar comprar droga mas terão sido enganados pelo vendedor, que depois perseguiram e ameaçaram. O vendedor concordou em devolver-lhes o dinheiro, mas ao invés disso chamou a polícia. Mario Cerciello Rega, de 35 anos, terá respondido à ocorrência, acabando por enfrentar os estudantes, que o esfaquearam várias vezes.

No mês passado, a procuradora Maria Sabina Calabretta descreveu Rega como "um homem bom" que foi assassinado num "ataque mortal e desproporcionado".

Leia Também: Jornalista condenada por aceder a dados oficiais sobre protestos

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