Os EUA vão continuar a reconhecer em Pequim o governo legítimo chinês, como o fazem desde 1979, mas devem acabar com as regras que restringem os contactos com Taipé.
"Estas novas regras aliviam as diretivas sobre contactos com Taiwan, em adequação com as nossas relações oficiosas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
A decisão "sublinha o facto de Taiwan ser uma democracia viva e um parceiro económico e de segurança importante, que é também uma força para o bem na comunidade internacional", acrescentou.
Esta medida do governo de Joe Biden formaliza o apoio dos EUA, cada vez mais ostensivo, a Taiwan.
Uma decisão de março de Joe Biden tinha dado a entender a nova posição dos EUA, quando o embaixador dos EUA em Palau foi autorizado a acompanhar o presidente deste arquipélago no Pacífico na visita que fez a Taiwan.
Esta ilha, que tem um regime político democrático, vive sob a ameaça constante da China, que a considera como uma província rebelde, que deve retornar ao domínio de Pequim, pela força se necessário.
Os dirigentes de Taipé têm reportado intrusões cada vez mais frequentes de aviões de Pequim na sua zona aérea de defesa.
Uma lei norte-americana obriga os EUA a ajudarem Taiwan a defender-se em caso de conflito.
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