"Ficamos a aguardar impacientemente as conclusões da cimeira sobre a crise (em Myanmar) marcada para 20 de abril", disse a embaixadora-adjunta da França na ONU, Nathalie Broadhurst, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Nessa mesma reunião das Nações Unidas, o embaixador birmanês, que foi demitido pela junta militar que tomou o poder em Myanmar, pediu hoje ao Conselho de Segurança para estabelecer uma "zona de exclusão aérea" no seu país, para impedir mais ataques pelo novo regime e impor sanções internacionais.
"Por favor, atuem", implorou o embaixador birmanês Kyaw Moe Tun durante a reunião pública informal do Conselho de Segurança dedicada à situação no seu país, onde a junta militar tem imprimido forte repressão sobre manifestantes pró-democracia.
O embaixador também pediu ao Conselho de Segurança para que imponha sanções contra a junta militar, incluindo um "embargo de armas".
Por seu lado, os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da ONU para agir rapidamente e aumentar a pressão sobre a junta militar que tomou o poder em Myanmar, para salvar a vida dos birmaneses.
"O Conselho vai adiar a redação de uma nova declaração ou vai agir para salvar as vidas dos birmaneses?" Perguntou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, na reunião.
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