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Jovem autista escreve (à mão) carta viral para tentar conseguir emprego

Missiva de Ryan Lowry, de 19 anos, teve já sete milhões de reações. Pai está "em êxtase".

Jovem autista escreve (à mão) carta viral para tentar conseguir emprego
Notícias ao Minuto

08:24 - 31/03/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Ryan Lowry é autista, tem apenas 19 anos, e uma incrível história de perseverança e resiliência para contar. Decidido a encontrar trabalho, o próprio escreveu (à mão) uma carta para o seu "futuro empregador" que se tornou viral - com mais de sete milhões de reações - onde pedia que apostassem nele e nas suas capacidades. 

A missiva foi tornada pública pelo próprio jovem norte-americano na rede LinkedIn e, posteriormente, foi partilhada milhares de vezes. E, atrevemo-nos a dizer, é uma lição para todos. 

"Futuro empregador. O meu nome é Ryan Lowry, tenho 19 anos, vivo em Leesburg, na Virgínia, e tenho autismo. Também tenho um incrível sentido de humor, sou dotado a matemática, muito bom com tecnologia e aprendo muito depressa", começou por explicar. 

Mas Ryan não se ficou por aqui: "Estou interessado num trabalho em animação ou em Informática. Pensei que alguém como vocês poderiam apostar em mim, não aprendo como as pessoas 'típicas'. Preciso de um mentor para me ensinar, mas eu aprendo depressa: assim que me explicam, eu percebo".

A sinceridade à vista na carta de motivação do jovem levou-o ainda a fazer a promessa de que a empresa que o contratar e ensinar não se vai arrepender: "Vou aparecer todos os dias [no trabalho], fazer o que me disserem para fazer e trabalhar com muito afinco". 

"Por favor, diga-me se gostasse de falar sobre isto comigo. Obrigado, Ryan Lowry", termina a mensagem. 

Os comentários positivos não se fizeram esperar e muitos sublinharam a clareza e bravura da carta e do seu autor, dando ainda ênfase à linguagem não demasiadamente corporativa usada para transmitir a mensagem. 

Ao The Washington Post, Rob, o pai de Ryan, contou que foi ele quem inicialmente encorajou o filho a criar uma página no LinkedIn. "Ajudei-o a fazer o perfil pensando que seria uma boa forma para ele aprender sobre empresas e relações. Se ele arranjasse conexões, ficaria em êxtase", referiu. 

Contudo, nunca pensou que atingisse este (incrível) patamar de popularidade. 

Leia Também: Federação defende inclusão de autistas na primeira fase da vacinação

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