A manifestação, que não foi comunicada e, consequentemente, não foi autorizada pelo Governo, teve início às 19:15 locais (18:15 em Lisboa), na Praça Carlos V, no centro de Madrid.
Gritando "Liberdade para Pablo Hasél", os manifestantes tentaram entrar na rua do Passeio do Prado em direção a Cibeles, mas foram impedidos pela polícia.
Numa faixa colocada à frente da manifestação, convocada, entre outros grupos, pelo Movimento Anti-Repressivo de Madrid, lê-se "Pelos nossos direitos. Amnistia Total. Liberdade para Pablo Hasél".
O manifesto do protesto rejeita a prisão do 'rapper', considerando-a um "atentado à liberdade de expressão" e censura a "criminalização do protesto" que, segundo refere, recaiu sobre as concentrações que se seguiram à entrada de Hasél na prisão.
O protesto acontece um mês depois de Haéel ter sido detido, em 16 de fevereiro, na Universidade de Lleida para cumprir uma pena de nove meses de prisão por exaltar o terrorismo.
A prisão de Hasél desencadeou, em várias cidades - como Barcelona, Madrid e Valência -, uma série de protestos com confrontos violentos, dezenas de feridos - muitos dos quais polícias - e de detidos, alguns dos quais menores de idade.
Em Madrid, os manifestantes mais violentos causaram prejuízos significativos no centro da capital, tanto nas ruas como em estabelecimentos da região.