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Ataque dos rebeldes Huthis com drones provoca incêndio em Riade

As autoridades da Arábia Saudita denunciaram hoje um ataque com aparelhos aéreos não tripulados ('drones') que provocou um incêndio numa refinaria próxima de Riade, entretanto controlado, reivindicado já pelos rebeldes xiitas iemenitas Huthis.

Ataque dos rebeldes Huthis com drones provoca incêndio em Riade
Notícias ao Minuto

15:25 - 19/03/21 por Lusa

Mundo Arábia Saudita

"A refinaria de petróleo de Riade foi atacada por 'drones', que desencadeou um incêndio que está já controlado", anunciou o Ministério da Energia saudita, que garantiu não existirem vítimas e que a produção e distribuição de crude não foi afetada.

A Arábia Saudita condenou veementemente o ataque, considerando que visou "a segurança e a estabilidade dos suprimentos mundiais de energia" e apelou à comunidade internacional que se oponha às "ações terroristas", lembrando que, quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou a violência dos Huthis.

Os rebeldes xiitas Huthis já reivindicaram o ataque, lançado a partir do Iémen, indicando que foi efetuado por seis 'drones' que visavam atingir a gigante petrolífera Saudi Aramco, na capital do país, em mais uma ação que se enquadra na intensificação dos bombardeamentos a interesses sauditas no contexto do conflito iemenita.

Os Huthis intensificaram os ataques contra objetivos no sul da Arábia Saudita desde que, no início de fevereiro, a administração do novo Presidente dos Estados Unidos, de Joe Biden, ter anunciado que iria retirar o apoio às ações ofensivas da coligação árabe, liderada por Riade, no Iémen.

Os ataques com mísseis e com 'drones' carregados com explosivos atingiram o auge entre 05 e 07 deste mês, com o lançamento de várias dezenas deste tipo de aparelhos aéreos não tripulados, que atingiram o porto oriental de Tas Tanura e instalações da Saudi Aramco, sem provocar danos.

Os Huthis têm reivindicado os ataques contra a Arábia saudita e também contra os Emirados Árabes Unidos.

A coligação militar árabe é liderada pelos sauditas desde março de 2015, meses depois de os rebeldes tomarem a capital do Iémen, Sanaa. 

A guerra chegou a um impasse desde então, com a Arábia Saudita a enfrentar críticas internacionais pelos ataques aéreos que estão a matar civis.

Leia Também: Conselho de Segurança da ONU exige fim da ofensiva rebelde sobre Marib

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