Paraguai detém e expulsa três supostos membros da fação criminosa PCC

As autoridades antidrogas do Paraguai invadiram na madrugada de hoje seis imóveis na localidade de Pedro Juan Caballero, onde estavam três supostos membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), poderosa fação criminosa brasileira, expulsando-os do país.

Pelo menos dez mortos em confrontos numa prisão do Paraguai

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Lusa
11/02/2021 20:31 ‧ 11/02/2021 por Lusa

Mundo

Paraguai

Os três homens, todos de nacionalidade brasileira, e expulsos na tarde de hoje, serviam de "braço logístico" de Giovanni Barbosa da Silva, conhecido como "Bonitão", entregue ao Brasil no início de janeiro, como informou à imprensa o procurador paraguaio Ysaac Ferreira.

Os detidos nesta operação são Djonathan Agustinho Fuliotto R. Pimentel, considerado o secretário de "Bonitão" e com mandado de captura internacional, Luiz Guilherme Dutra Toppam, apelidado de "Coixinha", e o advogado Pedro Martins Aquino, segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) paraguaia.

Além disso, todos estavam numa situação de imigração "irregular", destacou Ferreira.

"São braços operacionais do PCC. Estamos a comunicar-nos com as migrações para entregar essas pessoas à Polícia Federal do Brasil, em conjunto com a Direção de Migração, pela referida situação irregular, e colocar essas pessoas à disposição da justiça brasileira", disse Ferreira.

O procurador frisou ainda que esses grupos substituem "automaticamente" o seu líder, aludindo a "Bonitão", que era considerado pelo Ministério Público como o novo líder do PCC no Paraguai, antes da sua captura e expulsão do país em janeiro.

O Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, decretou a sua "expulsão imediata" depois que dezenas de homens armados tentaram resgatar "Bonitão" da esquadra onde estava detido.

O procedimento de hoje faz parte da Operação Fronteira Segura, tarefa conjunta de inteligência da Senad e da Polícia Federal do Brasil.

A localidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, é uma das áreas mais perigosas do país devido à presença de grupos de narcotraficantes e fações rivais.

No início de 2020, 76 presos, na sua maioria do PCC ou relacionados a essa fação, escaparam da prisão de Pedro Juan Caballero através de um túnel escavado durante uma semana.

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