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Dois especialistas da OMS retidos em Singapura para realizar testes

Dois especialistas da equipa da Organização Mundial de Saúde (OMS) que chegou hoje à China para investigar as origens do novo coronavírus ficaram retidos em Singapura para realizar testes à covid-19, informou a agência internacional.

Dois especialistas da OMS retidos em Singapura para realizar testes
Notícias ao Minuto

09:19 - 14/01/21 por Lusa

Mundo Pandemia

"A equipa internacional de 13 cientistas que vai examinar as origens do vírus que causa a covid-19 chegou hoje a Wuhan, na China, mas dois especialistas ainda estão em Singapura para realizar testes", disse a OMS na rede social Twitter.

De acordo com a OMS, "todos os membros da equipa foram submetidos a vários testes de PCR e testes de anticorpos negativos para a covid-19 no seu país de origem antes de partirem em viagem".

No entanto, explicou a agência internacional, dois dos membros testaram positivo para anticorpos IgM (imunoglobulina M), uma forma de anticorpo que o corpo desenvolve em resposta ao vírus.

Os dois especialistas devem ser testados novamente para esses anticorpos, bem como para outra classe de anticorpos, chamada IgG (para imunoglobulina G).

A equipa de investigadores e especialistas da OMS chegou hoje à China para investigar a origem do novo coronavírus, o SARS-CoV-2, detetado pela primeira vez em Wuhan, em fins de 2019.

Além da OMS, a missão integra especialistas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Mundial de Saúde Animal, estando envolvidos cientistas dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Austrália, Vietname, Alemanha e Qatar.

Em fevereiro e julho de 2020, duas equipas de especialistas visitaram a China com o mesmo objetivo da atual missão, mas poucos pormenores foram divulgados sobre a origem de um vírus que já provocou quase dois milhões de mortes entre os mais de 91,5 milhões de contaminações em todo o mundo.

A visita da missão à China, em particular a Wuhan, foi confirmada na segunda-feira pelas autoridades de Pequim, depois de, na semana passada, ter sido anulada à última hora por falta das autorizações necessárias.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1,9 milhões de mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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