A retirada é "pequena" e tem por base "razões de segurança", explicou à agência France-Presse a fonte iraquiana, adiantando que se trata de "uma medida de precaução" e que os funcionários retirados "devem voltar".
"Fomos informados e os principais diplomatas, inclusivamente o embaixador, continuam no cargo. Não há rotura diplomática", acrescentou a fonte.
O Departamento de Estado norte-americano não quis comentar a informação, lembrando que a segurança dos representantes dos EUA, bem como dos seus cidadãos e instalações "continua a ser a maior prioridade", mas confirmou que o embaixador Matthew Tueller permanece na capital do Iraque.
Apesar do seu pessoal e interesses terem sido atacados com mísseis e carros-bomba, Washington aponta a responsabilidade a grupos pró-iranianos e bombardeou um deles, o Kataeb Hezbollah, em duas ocasiões, como forma de retaliação.
Face à frequência dos ataques, os Estados Unidos lançaram um ultimato a Bagdad, ameaçando encerrar a sua representação na capital do país levando grupos pró iranianos a chegar a acordo para uma trégua, em meados de outubro, que resultou na interrupção dos ataques.