Brasil. Morreu com Covid senador que descrevia isolamento como "inútil"
Arolde de Oliveira, de 83 anos de idade, aliado de Jair Bolsonaro, morreu na quarta-feira, depois de duas semanas de internamento, após ter testado positivo para a Covid-19.
© Reprodução TV/Senado
Mundo Brasil
Morreu na quarta-feira à noite o senador brasileiro Arolde de Oliveira, aos 83 anos de idade, depois de duas semanas internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.
De acordo com a Globo, Arolde de Oliveira foi o primeiro senador em exercício a morrer por causa do novo coronavírus. O comunicado publicado no seu perfil oficial de Twitter escreve que o político sucumbiu a uma falência dos órgãos, por causa da Covid-19.
"Comunicamos que nesta noite (dia 21 de outubro) o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira. Falecido vítima de Covid e como consequência a falência dos órgãos. A família agradece o carinho e orações. Mais informações à posteriori", pode ler-se.
O senador era um conhecido defensor do uso de hidroxicloroquina, um medicamento criado para combater a malária, chamava o novo coronavírus de "vírus chinês" e era contrário ao isolamento social generalizado.
"Fico com a sugestão do uso do medicamento desde o início, como quer o Presidente Jair Bolsonaro além de isolamento social seletivo", escreveu Arolde de Oliveira a 10 de abril, no Twitter, segundo comprova a Globo. "Hoje é urgente salvar vidas, amanhã salvar empregos, renda e empresas", acrescentou.
Mais tarde, a 19 de abril, escreveu: "Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início".
Todas as suas publicações na rede social estão, agora, com visualização limitada.
Arolde de Oliveira foi eleito em 2019 para o seu primeiro mandato como senador, pelo Partido Social Democrático (PSD) do Rio de Janeiro, mas já tinha servido nove mandatos como deputado federal pelo mesmo estado.
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