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Um mês depois, sinal em Beirute reacende esperança por sobrevivente

As equipas de resgate detetaram um batimento cardíaco proveniente dos escombros de um edifício que colapsou durante as explosões. Apesar da baixa probabilidade de poderem encontrar alguém com vida tanto tempo depois, as equipas de resgate vão trabalhar toda a noite.

Um mês depois, sinal em Beirute reacende esperança por sobrevivente
Notícias ao Minuto

21:14 - 03/09/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Explosões em Beirute

Esta quinta-feira, um dia antes de se assinalar um mês após as explosões em Beirute, a capital do Líbano, foi detetado um batimento cardíaco nos escombros de um edifício colapsado, de acordo com a Associated Press. Um sinal que reacendeu a esperança das equipas de resgate de ainda poderem encontrar um sobrevivente.

Um cão pisteiro de uma equipa de operações de resgate chilena detetou algo proveniente dos escombros na rua Gemmayzeh, uma das mais atingidas pelas explosões. A equipa usou então um equipamento para detetar sinais ou batimentos cardíacos e acabou por detetar o que poderá ser uma pulsação de 18 a 19 batidas por minuto.

A origem deste sinal nos escombros não foi clara para os membros da equipa de resgate, mas desencadeou uma busca.

Um dos voluntários da equipa de resgate chilena esclareceu que o equipamento utilizado identifica a respiração e o batimento cardíaco de pessoas, não de animais, e que detetou o sinal de um humano. O voluntário, Francesco Lermonda, afirmou que é raro, mas não impossível, que uma pessoa sobreviva debaixo dos escombros durante um mês.

“91% [de probabilidade] não está lá nada, mas mesmo que apenas tivéssemos menos de 1% de esperança, iríamos continuar a procurar”, ressalvou Youssef Malah, um trabalhador da proteção civil. Malah disse que os seus homens vão trabalhar pela noite dentro para tentarem encontrar o possível sobrevivente, mas acrescentou que a operação é muito sensível.

As explosões, que tiveram origem num depósito no porto de Beirute onde estavam armazenados quase três mil toneladas de nitrato de amónio, provocaram a morte a 191 pessoas e feriram cerca de seis mil. Milhares de casas foram danificadas.

As explosões aumentaram o clima de tensão social no Líbano e fragilizaram ainda mais o governo de Hassan Diab, que acabou por cair. Os ministros foram pedindo a demissão um por um, até Diab ter decidido fazer o mesmo.

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