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Joseph DeAngelo vai morrer na prisão, após 13 homicídios e 50 violações

'Golden State Killer' foi condenado a prisão perpétua. Ex-polícia só foi apanhado em 2018, depois de 40 anos de investigação.

Joseph DeAngelo vai morrer na prisão, após 13 homicídios e 50 violações
Notícias ao Minuto

19:59 - 23/08/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Joseph DeAngelo

O antigo agente de autoridade que se tornou conhecido como o 'Golden State Killer' pediu desculpa aos familiares das vítimas antes de ser condenado, esta sexta-feira, a uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Joseph James DeAngelo, agora com 74 anos de idade, foi responsável por pelo menos 13 homicídios e 50 violações em todo o estado da Califórnia nos anos 1970 e 1980.

"Quando uma pessoa comete atos monstruosos tem que ser fechada num lugar onde nunca mais possa magoar uma pessoa inocente", disse o juiz Michael Bowman, do Supremo Tribunal de Sacramento, citado pela CNN. No final da leitura da sentenças, as pessoas na sala de audiências - familiares das vítimas, maioritariamente -, aplaudiram.

DeAngelo só foi identificado em 2018, após 40 anos de investigação, através da análise de ADN, que relacionou o ex-polícia com alguns dos crimes cometidos por um assassino em série californiano, o chamado "assassino do estado dourado" ('Golden State Killer').

Pouco antes de ser lida a sentença, Joseph James DeAngelo, que se declarou culpado em junho passado, levantou-se e removeu a máscara de proteção contra a Covid-19 para proferir uma curta declaração, perante alguns familiares das vítimas, que estavam no local. "Ouvi os vossos depoimentos, todos eles, e peço verdadeiramente desculpa a todos os que magoei. Obrigado, senhor juiz", disse.

Phyllis Henneman foi uma das suas vítimas, cujo testemunho foi lido pela irmã em tribunal: "Joseph DeAngelo, que designarei daqui em diante como ‘o diabo em pessoa’, entrou na minha casa, vendou-me, amarrou-me, ameaçou-me de morte e violou-me".

DeAngelo, que foi demitido da polícia de Auburn em 1979, só foi identificado quando, há mais de dois anos, os investigadores recolheram secretamente amostras de ADN.

Armado, o atacante mascarado dos anos 70 e 80 aterrorizou as comunidades, invadindo casas enquanto mulheres solteiras ou casais dormiam. Por vezes, amarrava o homem e empilhava pratos nas costas deste, violando depois a mulher, enquanto ameaçava matar os dois se os pratos caíssem.

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