Em junho, a Suíça reabriu o espaço aéreo aos 26 países que integram o Espaço Schengen e restabeleceu a livre circulação entre pessoas dos Estados-membros da União Europeia (UE) que não são considerados "de risco", devido ao índice de contágio pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Na ocasião, também era permitida a entrada de trabalhadores de "países terceiros", mas não turistas.
A entrada e permanência inferior a 90 dias de cidadãos de países considerados "de risco" sem autorização apenas era concedida nos casos de "necessidade absoluta".
O Departamento Federal de Justiça e Polícia suíço dá agora conta, citado pela France-Presse (AFP), de que às 00:00 de domingo, todos os Estados exteriores ao Espaço Schengen são considerados "de risco", com exceção de Andorra, Austrália, Bulgária, Canadá, Chipre, Coreia do Sul, Croácia, Geórgia, Irlanda e Japão.
Também estão fora da lista vermelha Mónaco, Nova Zelândia, Roménia, Ruanda, São Marino, Vaticano, Tailândia, Tunísia e Uruguai.
Para todos os países que não são considerados "de risco", a entrada de cidadãos na Suíça é permitida, mas poderão estar sujeitas a quarentena obrigatória, como, por exemplo, foi imposto na semana passada aos viajantes que provinham de Espanha.
Integram o Espaço Schengen: Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Noruega, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia, Eslováquia, Espanha, República Checa, Islândia, Suécia e Suíça.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 754 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.