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Governo nomeia novos membros do Conselho de Administração da Timor Gap

O ministro do Petróleo e Minerais timorense nomeou três novos membros do Conselho de Administração da petrolífera nacional, a Timor Gap, no quadro da reestruturação da empresa para "dar nova dinâmica na política do setor".

Governo nomeia novos membros do Conselho de Administração da Timor Gap
Notícias ao Minuto

06:46 - 27/07/20 por Lusa

Mundo Timor Gap

Os despachos de nomeação foram assinados pelo ministro Victor Soares a 17 de julho, mas só foram publicados na semana passada no Jornal da República.

As nomeações ocorrem dias depois do Governo ter alterado a liderança da petrolífera, com a exoneração do primeiro presidente da Timor Gap, Francisco Monteiro, e a tomada de posse do novo presidente, António José Loiola de Sousa.

Os novos membros do Conselho de Administração são Gabriel Gaspar de Oliveira, Amândio Gusmão Soares e Francelino Marcos Tomé, que assumem o cargo por um período de quatro anos.

Victor Soares, ministro do Petróleo e Minerais, explicou no decreto de nomeação de Loiola de Sousa que com a alteração na liderança da Timor Gap pretende-se uma gestão mais eficiente, eficaz e alinhada com a "nova visão estratégica" do Governo para o setor petrolífero.

"Os objetivos estratégicos do Governo para o setor e o alinhamento das atividades empresariais e orientação estratégica da Timor Gap requerem uma mudança de presidente do Conselho de Administração, por forma a permitir uma melhoria da coordenação com a tutela, garantir uma gestão mais eficiente e eficaz e, consequentemente, garantir uma melhor gestão dos recursos do Estado de Timor-Leste", refere-se no diploma.

No decreto considera-se que as mudanças marcam "uma nova visão estratégica para a implementação do plano do Governo" para o setor petrolífero, "um dos pilares do desenvolvimento económico futuro de Timor-Leste" a ser utilizado "para construir a nação e proporcionar o progresso e bem-estar a todo o povo timorense".

No texto, o Governo confirmou que a Timor Gap continuará a ser mandatada para "gerir e administrar os projetos petrolíferos, apoiando a criação de indústrias de suportes e o desenvolvimento dos recursos humanos necessários a uma operacionalização eficiente do setor petrolífero".

Ainda que a Timor Gap seja uma empresa autónoma, o Governo considera que deve "estar alinhada com as orientações e objetivos do Governo para o setor" e que caberá ao novo presidente a "conclusão, funcionamento e operacionalidade dos projetos públicos em curso".

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