Joseph DeAngelo, mais conhecido como o assassino de Golden State, declarou-se culpado de 13 homicídios, esta segunda-feira, ao abrigo de um acordo judicial com os procuradores norte-americanos, que visa poupá-lo da pena de morte, reporta a BBC.
A audiência teve lugar em Sacramento e permitiu a presença de vítimas e famílias.
DeAngelo, um antigo polícia, foi preso em 2018, após 40 anos de investigação, através da análise de ADN, que relacionou o antigo polícia com alguns dos crimes cometidos por um assassino em série californiano, apelidado de 'Golden State Killer'.
Espera-se que a sentença, que deverá ser lida em agosto, coloque um fim à investigação que captou as atenções mundiais.
Aterrorizou comunidades nos anos 70 e 80
Armado, o atacante mascarado dos anos 70 e 80 aterrorizou as comunidades, invadindo casas enquanto mulheres solteiras ou casais dormiam. Por vezes, amarrava o homem e empilhava pratos nas costas deste, violando depois a mulher, enquanto ameaçava matar os dois se os pratos caíssem.
"As vítimas de um crime têm direito a ver um fim nos processos penais, bem como à expectativa de que a pessoa que cometeu o crime seja punida", escreveram os procuradores, afirmando que "estão a trabalhar em estreita colaboração com as vítimas para assegurar que as suas declarações sejam consideradas pelo tribunal antes da sentença".
Os procuradores disseram que "têm a responsabilidade moral e ética de considerar qualquer oferta da defesa, dado o enorme alcance do caso (e) a idade avançada de muitas das vítimas e testemunhas".