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Covid-19: Infetados nos EUA podem decuplicar e rondar os 20 milhões

Dirigentes norte-americanos estimaram na quinta-feira que o total de infetados nos EUA com o novo coronavírus possa atingir os 20 milhões de pessoas, significando que a vasta maioria da população continua suscetível.

Covid-19: Infetados nos EUA podem decuplicar e rondar os 20 milhões
Notícias ao Minuto

05:55 - 26/06/20 por Lusa

Mundo Pandemia

As estimativas correspondem a cerca de 10 vezes os 2,4 milhões de casos confirmados. Os Estados Unidos, saliente-se, registaram mais 38.079 infeções e mais 618 mortos por Covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo os 122.550 óbitos desde o início da pandemia, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Há muito que responsáveis norte-americanos sabem que milhões de pessoas estão infetadas sem o saber e que muitos casos estão por identificar pelas carências na realização de testes.

Vinte milhões de infetados significa que cerca de seis por cento dos 331 milhões de habitantes nos EUA foram infetados.

As notícias foram conhecidas quando o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, pretende desvalorizar as preocupações à escala nacional com a pandemia do novo coronavírus e quando cerca de uma dúzia de Estados estão a assistir a aumentos preocupantes de casos de infeção.

"É claro que muitos indivíduos nesta nação continuam suscetíveis", afirmou o diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Robert Redfield, durante uma conferência telefónica com jornalistas na quinta-feira.

"A nossa melhor estimativa agora é a de que por cada caso que está registado há mais 10 infetados", quantificou.

Antes, dirigentes do CDC e o principal perito dos EUA em infecciologia, Anthony Fauci, tinham dito que 25% das pessoas infetadas poderiam não ter sintomas.

"Há uma grande quantidade de pessoas que continuam vulneráveis", disse o vice-reitor da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, Joshua Sharfstein.

As novas estimativas são baseadas nos estudos do CDC a amostras de sangue colhidas à escala nacional, algumas pela CDC, outras de doações e mais fontes.

Muitas infeções não foram detetadas em testes iniciais, quando as amostras eram limitadas e os dirigentes federais davam a prioridade nos testes a quem apresentava sintomas.

Uma dúzia de estados da federação apresentaram nas últimas semanas uma preocupante subida de novos casos, bem como números críticos nas percentagens de casos positivos descobertos através dos testes.

Sete estados tiveram mesmo mais de 10% dos testes a identificar casos positivos.

Os surtos perturbadores nos estados sulistas têm dominado as notícias nos últimos dias.

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