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São Paulo produz vacina que deve "ficar pronta até junho de 2021"

De acordo com o governador de São Paulo, esta é a vacina que "está mais avançada em todo o mundo".

São Paulo produz vacina que deve "ficar pronta até junho de 2021"
Notícias ao Minuto

17:48 - 11/06/20 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

Foi através do Twitter que o Governador de São Paulo, no Brasil, João Doria, anunciou que o Instituto Butantan vai produzir uma vacina contra o novo coronavírus, em parceria com o laboratório chinês, Sinovac Biotech

"É a última fase”, disse Doria, num vídeo partilhado na sua conta oficial do Twitter, referindo-se à conferência de imprensa que o governo tem feito desde o início da pandemia.

A grande novidade assenta no facto de esta vacina ser "uma das que está em estágio mais avançado em todo o mundo", acrescentou o Governador de São Paulo.

Durante a conferência de imprensa, Doria explicou que "os estudos indicam que a vacina deve estar disponível no primeiro semestre de 2021, ou seja, até junho do próximo ano".

A vacina, que está na terceira e última fase de pesquisas clínicas, deverá ser testada em nove mil brasileiros a partir de julho.

Se os testes demonstrarem a eficácia contra o novo coronavírus, a vacina será produzida também pelo Instituto Butantan, uma organização centenária e pioneira na pesquisa e desenvolvimento de vacinas no país sul-americano.

"O mundo contabiliza hoje mais de 100 vacinas em desenvolvimento contra o coronavirus, mas apenas dez atingiram a fase final de testes em humanos. A vacina [da Sinovac Biotech] e do Instituto Butantan é das mais avançadas contra o coronavírus", afirmou Doria.

O estado de São Paulo deverá investir 85 milhões de reais (cerca de 15 milhões de euros) nos testes da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês. Este dinheiro faz parte do orçamento do Instituto Butantanórgão público mantido pelo governo regional.

'CoronaVac' é o nome da vacina criada pelo laboratório, pode ler-se na nota divulgada, esta quinta-feira, pelo laboratório chinês.

Na mesma nota, o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, refere que "esta pandemia está a ter um impacto trágico em todo o mundo" e que espera que "a aliança" com o laboratório chinês, na última fase dos ensaios clínicos, traga "esperança de ter uma vacina a curto prazo". 

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Brasil reportou 39.680 óbitos e 772.416 casos confirmados da doença. 

Leia Também: Brasil confirma 525 mortes e 18.912 casos do novo coronavírus no domingo

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