O porta-voz do judiciário iraniano, Gholamhossein Esmaili, divulgou pouca informação sobre o homem condenado, mas forneceu o seu nome: Mahmoud Mousavi Majd.
Esmaili acusou Majd de partilhar informações de segurança sobre os Guardiães da Revolução e a sua unidade Força Quds (encarregada das operações no estrangeiro dos Guardiães), a qual Soleimani comandava.
Majd estava "ligado à CIA (agência de informação dos EUA) e à Mossad (agência de informação israelita)", declarou o porta-voz.
Nenhuma das agências de informação citadas comentou as declarações das autoridades iranianas.
Esmaili não disse quando Majd seria executado, somente que seria "em breve".
O porta-voz também não ligou diretamente as informações supostamente oferecidas por Majd à morte de Soleimani.
Em 03 de janeiro, o general Qassem Soleimani foi morto num ataque com um 'drone' realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, no Iraque.
O ataque, ocorrido em Bagdad, também matou Abu Mahdi al-Muhandis, vice-comandante das milícias apoiadas pelo Irão no Iraque, conhecidas como Forças de Mobilização Popular, e cinco outras pessoas, incluindo o oficial de protocolo do aeroporto das milícias, Mohammed Reda.
Mais tarde, o Irão retaliou com um ataque de míssil balístico contra as forças norte-americanas no Iraque. Naquela mesma noite, os Guardiães derrubaram acidentalmente um avião ucraniano em Teerão, matando 176 pessoas.