"Não devia ser 'normal' na América de 2020". Obama reage à morte de Floyd
George Floyd morreu após um polícia lhe ter pressionado o pescoço com o joelho, durante uma detenção. Momento foi filmado.
© Reuters
Mundo George Floyd
Barack Obama reagiu, esta sexta-feira, através do Twitter, à morte de George Floyd, o afro-americano que morreu depois de um polícia lhe ter pressionado o pescoço com o joelho, durante uma detenção. "Isto não devia ser 'normal' na Améria de 2020", escreveu o ex-presidente dos Estados Unidos.
"Não pode ser 'normal'. Se queremos que as nossas crianças cresçam numa nação que corresponde às expectativas dos seus mais altos ideais, temos e devemos ser melhores", acrescentou Obama na mensagem colocada na rede social.
Notando que serão as autoridades do Minnesota, estado onde ocorreu o caso, que terão de "assegurar que as circunstâncias da morte de George Floyd são investigadas" e que a "justiça é feita", o ex-presidente sublinhou que "cabe a todos nós, independentemente da nossa raça, trabalharmos juntos para criar um 'novo normal' no qual o legado da intolerância e do tratamento diferenciado já não infeta as nossas instituições ou os nossos corações".
My statement on the death of George Floyd: pic.twitter.com/Hg1k9JHT6R
— Barack Obama (@BarackObama) May 29, 2020
De recordar que as imagens do momento, que aconteceu segunda-feira, tornaram-se públicas e nelas podia ver-se um polícia com o joelho no pescoço da vítima durante a detenção, estando o homem algemado e desarmado. A vítima era George Floyd, um afroamericano, acusado de falsificação. O suspeito teria sido denunciado pelo dono de uma mercearia que o acusou de estar a tentar pagar a conta com um cheque falsificado.
Na sequência da morte de George Floyd, quatro agentes da polícia do Minnesota foram despedidos.
[Última atualização às 17h29]
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