Cientistas usam imagens de satélite para detetar plástico no mar

Imagens recolhidas por satélites da Agência Espacial Europeia permitem reconhecer pedaços de plástico a flutuar no oceano, uma experiência divulgada hoje na revista Scientific Reports.

Em 2050 pode haver no mar mais plástico do que peixe

© iStock

Lusa
23/04/2020 16:00 ‧ 23/04/2020 por Lusa

Mundo

Plástico

A especialista em observação terrestre Lauren Biermann, do laboratório marinho de Plymouth, no Reino Unido, liderou a investigação em que foram usadas fotografias dos satélites Sentinel-2 que permitiram distinguir macroplásticos com mais de cinco milímetros com uma precisão de 86 por cento.

Os detritos plásticos foram identificados a partir da luz infravermelha e visível que estes absorvem e refletem em fotografias recolhidas pelos satélites sobre o porto da cidade de Durban, na África do Sul e nas águas junto a Mitilene, capital da ilha grega de Lesbos.

Um algoritmo foi usado para "aprender" essas características e conseguir distingui-las em outras fotografias recolhidas sobre águas costeiras no Gana, Canadá, Vietname e Reino Unido, o que foi conseguido com uma precisão de 86%.

Os investigadores antecipam que se consiga replicar o processo com 'drones' ou outros satélites capazes de recolher imagens com alta definição para melhorar o controlo sobre o lixo marinho e ajudar em operações de limpeza.

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