Quando, no domingo, abriu fogo de forma indiscriminada, Gabriel Wortman não olhou a género, etnia ou credos. Matou 23 pessoas, por motivos que estão ainda por esclarecer, e entre as vítimas, sabe-se agora, estava uma enfermeira grávida.
Kristen Beaton trabalhava no Victorian Order of Nurses, onde juntamente com outros profissionais estava na linha da frente de combate contra a Covid-19. Estava também grávida do seu segundo filho, quando este fim de semana foi apanhada por uma das balas disparadas pelo técnico de próteses dentárias de 51 anos.
A revelação é feita pelo marido da vítima que conta que Kristen andava assustada e com medo de poder contrair a Covid-19 e levar a doença para casa. Temia, por isso, pela saúde da sua família e sobretudo do filho.
A enfermeira preparava-se para entrar de férias, altura em que o casal iria contar à família que estava à espera do segundo filho.
Nick recorda que falou com a mulher ao telefone minutos antes de esta morrer e considera que o atirador foi um cobarde. Lamenta que por causa deste homem tenha tido de explicar ao filho que a sua mãe estava no céu.
Recorde-se que este massacre é considerado o pior alguma vez registado no Canadá.
Leia Também: Número de mortos em tiroteio no Canadá sobe para 23